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Este é o espaço que eu e o Ricardo concebemos para darmos a conhecer duas das nossas grandes paixões, a poesia e a fotografia. O objectivo desta união é transmitir, através do blogue, o reflexo daquilo que somos. Hope u all enjoy it
sábado, 24 de julho de 2010
Se
Se eu soubesse que não mais te veria
Que as minhas mãos nunca mais tocariam as tuas
Nem o nosso corpo seria mais um do outro
Teria sido menos doloroso
Se eu soubesse que o nosso caminho não mais se cruzaria
Nem os meus lábios sentiriam os teus
Teria sido menos doloroso
Em busca de todos os porquês que não serão ditos
As lágrimas caem salgadas pelo meu rosto em dor
Sinto que muito ficou por ser
Tanto de nós ficou simplesmente preso nos muros desse mesmo orgulho que nos imobilizou
Trouxe um silêncio que mói
Que dói
Se eu soubesse que o destino nós traria tão pouco
Teria sido menos doloroso
Guardo no meu intimo os segundos que passamos
As vezes que trocamos olhares
Ou quando nos vimos pela primeira vez.
Lembro com saudades as conversas infinitamente aguardadas
Que na neblina da noite duravam ate a aurora sem fim.
De tudo o que partilhávamos,
Era só nosso…
Como amantes escondidos fomos inteiros
Sem máculas nem dúvidas
Sedentos de paixão
Tínhamos o mundo
Sem nos apercebermos
Se eu soubesse que iria sentir a tua ausência
Teria sido menos doloroso
Alados através da euforia dos outros
Dos contrastes e das palavras do vento
Deixamos que o laço que nos unia fosse ferido
Que o rasgar do pano nos tornasse meros famosos
Não mais vimos o raiar do sol juntos
Nem tão pouco o nosso canto tocou pela última vez
O mesmo tempo que nos aconselhou a sentir em uníssono
Já mostra cansaço
O castigo de não nos termos mais deixa – nos reféns
Dum medo sem rumo.
É um velho musgo que enfraquece para um futuro que precisa de ser afortunado
Precisa de ser forte e frágil
E começar de novo
Se eu soubesse que as minhas cartas seriam juras sem retorno
Teria sido menos doloroso
Amo – te
Ana luísa Pombares
Que as minhas mãos nunca mais tocariam as tuas
Nem o nosso corpo seria mais um do outro
Teria sido menos doloroso
Se eu soubesse que o nosso caminho não mais se cruzaria
Nem os meus lábios sentiriam os teus
Teria sido menos doloroso
Em busca de todos os porquês que não serão ditos
As lágrimas caem salgadas pelo meu rosto em dor
Sinto que muito ficou por ser
Tanto de nós ficou simplesmente preso nos muros desse mesmo orgulho que nos imobilizou
Trouxe um silêncio que mói
Que dói
Se eu soubesse que o destino nós traria tão pouco
Teria sido menos doloroso
Guardo no meu intimo os segundos que passamos
As vezes que trocamos olhares
Ou quando nos vimos pela primeira vez.
Lembro com saudades as conversas infinitamente aguardadas
Que na neblina da noite duravam ate a aurora sem fim.
De tudo o que partilhávamos,
Era só nosso…
Como amantes escondidos fomos inteiros
Sem máculas nem dúvidas
Sedentos de paixão
Tínhamos o mundo
Sem nos apercebermos
Se eu soubesse que iria sentir a tua ausência
Teria sido menos doloroso
Alados através da euforia dos outros
Dos contrastes e das palavras do vento
Deixamos que o laço que nos unia fosse ferido
Que o rasgar do pano nos tornasse meros famosos
Não mais vimos o raiar do sol juntos
Nem tão pouco o nosso canto tocou pela última vez
O mesmo tempo que nos aconselhou a sentir em uníssono
Já mostra cansaço
O castigo de não nos termos mais deixa – nos reféns
Dum medo sem rumo.
É um velho musgo que enfraquece para um futuro que precisa de ser afortunado
Precisa de ser forte e frágil
E começar de novo
Se eu soubesse que as minhas cartas seriam juras sem retorno
Teria sido menos doloroso
Amo – te
Ana luísa Pombares
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Simplesmente Eu
Posso ser rosa em tom ou narciso camuflado
Posso ser névoa que cai no orvalho mais cansado
Posso ser cobre e ferro, forte e desgarrado
Posso ser aurora em prosa ou crepúsculo em luz
Posso ser a mais bela canção na melodia mais calma
Posso ser melancólica,
Alegre,
Triste,
Vibrante …
Posso ser felina como posso ser frágil
Posso ser batuta que enternece ou que encanta
Posso ser piano que cria em si a sua arte
Ser voz que entoa o refrão perfeito…
Com a quimera de uma pauta outrora exaltada
Posso ser mar bravo no Outono mais fulgente
Como posso ser pequena fonte que envolve o rio onde jaz fluente
Posso ser uma imensidão de terras ou o vale mais alto
Como posso ser apenas um ser sublime
Especial…
Que com um leve traço marca a essência que o vê
Na sombra mais ténue que se pretende guardar
A musa mais formosa que já soube cotar
O timbre fino no verbo que seduz
A poesia ensaiada em vários momentos
Como promessa que enfraquece o sonho com ousadia
Seguindo cada estrofe
Posso ser quase tudo ou quase nada
E somente ser EU
domingo, 27 de junho de 2010
Urgente
É urgente sermos mais que mero povo...
É urgente sermos mais que meros ouvintes...
É urgente tocarmos nas feridas mal curadas e questionarmos o mundo sobre o real valor destas vidas...
É urgente sermos úteis e deixarmo - nos de meias mentiras e falsas verdades, de silogismos falaciosos, de frases politicamente correctas que em nada embelezam a dor de milhares e milhares de PESSOAS...
É urgente consciencializarmos - nos que nós pudemos e devemos fazer a diferença...
É urgente delegarmos funções a nós mesmos, corrermos riscos, enfrentarmos tempestades, elevarmos a nossa voz para causas que valem. Não porque parece bem ou está na moda... não porque isso vai trazer vagar a nossa dispensa ou diminuir as tralhas que já não fazem falta mas porque há quem só necessite de um "isso" para ganhar mais um dia, para viver mais uns momentos, para sonhar mais uma vez.
É urgente semearmos em terreno seco, infértil e fazermos dele fonte de água viva...bebedouro de várias nações. É urgente sermos África, Ásia. Brancos, pretos, amarelos e vermelhos mas mesmo assim significarmos amor.
É urgente Orarmos pelo fim da guerra, da FOME, do sofrimento e da morte inglória Aquela que só é mais uma estatística, um número... uma vírgula num mar de gentes que não escolheu nascer...mas que tem em si uma missão bem maior... mostrar ao mundo quem são os verdadeiros perdedores...nós
Eu não quero PERDER!
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Beira - Mar
Hoje sentei – me a beira-mar e tive a sensação de ver-o-mar dançar através das ondas, que por vezes deixavam a nu a sua intimidade e o seu corpo esculpido quase como por um escultor de peças humanas…dançava ao som da balada do Sol e das nuvens que durante a sua dança o abraçavam com a força e sinceridade de um protector fraterno…dançava como uma bailarina que rodopia sobre o palco em plena apresentação, dançava como um cavaleiro que bravamente maneja a sua espada em defesa da sua amada, dançava como um macho que cumpre o ritual de conquista, dançava como uma leve e sentida onda que ao cair sobre a terra molhada descobre que a felicidade reside na beleza de quem a vê…por entre os olhos de quem a sente e das mãos que a tocam…Hoje sentei – me a beira – mar e sonhei que o mar dançava.
O mote
Este é o espaço que eu e o Ricardo concebemos para darmos a conhecer duas das nossas grandes paixões, a poesia e a fotografia.
O objectivo desta união é transmitir, através do blogue, o reflexo daquilo que somos.
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